domingo, 30 de janeiro de 2011

Tempo de Ser Criança






Eu me lembro como éramos felizes

Não havia medo , nem desconfiança.

Tudo eram sorriso e festa em nossa infância


Brincávamos de sol a sol

Subindo em árvores, nadando em rios

Amarelinha, pular corda e caracol.


Descíamos os barrancos sentados em um papelão

Não havia Internet, nem celular.

Só a alegria e a liberdade de brincar


Com bicicletas e patins pelas ruas e jardins

Donos da nossa fantasia

Reis rainhas e querubins


A sexualidade ainda adormecida

As meninas e os meninos

Sem pressa de crescer


Envoltos em sonho e esperança

Os vizinhos se cumprimentavam no Natal

E em cada coração renascia a ilustre criança.


O progresso não cessa jamais

E esses dias ficaram para trás

Hoje recordamos o que foi bom


Nosso coração silencia

E nossa memória afetiva proclama

Eu me lembro...Eu me lembro!


Elaine de Barros Pereira(Tourquase)









2 comentários:

  1. Em nossa lida diária com a infância, penso que não há inspiração melhor do que a própria experiência da criança que fomos e que ainda habita o nosso interior...Mesmo "esconde-escondida" pelos papéis que desempenhamos no palco da vida, ela está ali à nossa espreita, nos inquietando, questionando a fragilidade das nossas certezas e nos chamando para aquilo a que realmente viemos ao mundo...

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  2. Nossa, que coisa mais linda: "ela está ali à nossa espreita, nos inquietando, questionando a fragilidade das nossas certezas e nos chamando para aquilo a que realmente viemos ao mundo"...
    Grata, minha querida por nos presentear com este brilhande comentário. Calou fundo em mim.
    Bjssssss

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