Não havia medo , nem desconfiança.
Tudo eram sorriso e festa em nossa infância
Brincávamos de sol a sol
Subindo em árvores, nadando em rios
Amarelinha, pular corda e caracol.
Descíamos os barrancos sentados em um papelão
Não havia Internet, nem celular.
Só a alegria e a liberdade de brincar
Com bicicletas e patins pelas ruas e jardins
Donos da nossa fantasia
Reis rainhas e querubins
A sexualidade ainda adormecida
As meninas e os meninos
Sem pressa de crescer
Envoltos em sonho e esperança
Os vizinhos se cumprimentavam no Natal
E em cada coração renascia a ilustre criança.
O progresso não cessa jamais
E esses dias ficaram para trás
Hoje recordamos o que foi bom
Nosso coração silencia
E nossa memória afetiva proclama
Eu me lembro...Eu me lembro!
Elaine de Barros Pereira(Tourquase)
Em nossa lida diária com a infância, penso que não há inspiração melhor do que a própria experiência da criança que fomos e que ainda habita o nosso interior...Mesmo "esconde-escondida" pelos papéis que desempenhamos no palco da vida, ela está ali à nossa espreita, nos inquietando, questionando a fragilidade das nossas certezas e nos chamando para aquilo a que realmente viemos ao mundo...
ResponderExcluirNossa, que coisa mais linda: "ela está ali à nossa espreita, nos inquietando, questionando a fragilidade das nossas certezas e nos chamando para aquilo a que realmente viemos ao mundo"...
ResponderExcluirGrata, minha querida por nos presentear com este brilhande comentário. Calou fundo em mim.
Bjssssss